Na última sexta-feira, dia 11 de Outubro, foi celebrado a Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. Desde 2008 esta data foi escolhida para alertar sobre os riscos que o excesso de peso e obesidade podem causar à saúde. No Brasil, assim como em muitos países, o número de pessoas que se encaixam nesse quadro tem crescido em um ritmo alarmante.
De forma geral, a obesidade pode ser definida pelo acúmulo excessivo de gordura corporal levando em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC) do indivíduo. Por meio dele, é possível classificar um indivíduo em relação ao seu peso e calcular o risco de complicações metabólicas e problemas para a saúde. Portanto, é importante lembrar que não se trata apenas de uma questão de medidas, mas também uma questão de saúde!
De acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, no Brasil, a proporção de obesos quase duplicou nas últimas décadas, também associado à mudanças comportamentais, sobretudo por causa da alimentação inadequada, ao sedentarismo e aos transtornos psicológicos que podem desencadear distúrbios alimentares, como a compulsão alimentar, por exemplo. O grande problema da obesidade são o aumento do risco de desenvolver doenças crônicas, principalmente, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, que podem ser fatais.
DADOS ALARMANTES
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2006 e 2018 o número de obesos aumentou 67,8% no país. Os dados também indicaram que a prevalência da obesidade entre adultos de 25 a 44 anos, sendo que o sexo feminino apresentou cerca de 20,7% de quadros de obesidade, enquanto o masculino, 18,7%.
De acordo com uma pesquisa publicada na Revista Brasileira de Epidemiologia, a obesidade pode aumentar em 1,3 vezes a chance de desenvolvimento de distúrbios no quadro de saúde de forma geral, além de estar relacionada a doenças crônicas. O diagnóstico de hipertensão, por exemplo, é 2,8 vezes maior para homens com excesso de peso, e 2,4 vezes para mulheres na mesma condição. No caso da diabetes diabetes mellitus, os estudos apontam que em adultos com peso normal ou baixo peso, a estimativa é de 5,4% da população, enquanto nos quadros de obesidade, o valor é de 14%.
A REALIDADE DOS BRASILEIROS
Um dos fatores centrais do aumento dos índices de obesidade na população brasileira está associado a realidade das famílias e sua pouca disponibilidade para adquirir alimentos saudáveis e também prepará-los. Como contraponto, pode-se perceber a facilidade do acesso à comidas industrializadas, fast foods, em detrimento de comidas frescas, frutas e verduras.
Além disso, o sedentarismo e falta de exercícios físicos também são destacados. Com rotinas de trabalho mais longas e pouca disponibilidade de lugares públicos para se exercitar, a tendência é uma população que tem cada vez mais acesso à uma alimentação muito calórica, gordurosa e rica em açúcar, e que não se preocupa em gastar esse excesso. O resultado é evidente e exige atenção.
MUDANÇA DE HÁBITOS
Para reduzir os índices alarmantes de obesidade e sobrepeso no Brasil é necessário alertar a população sobre o assunto. Aliás, essa é a principal motivação do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade.
Informar sobre os riscos de doenças que tem seus casos aumentados em quadros de sobrepeso é essencial. Além disso, é importante fornecer ao consumidor instruções na hora de escolher os alimentos, na forma de prepará-los ou mesmo como o indivíduo pode se relacionar com a comida de forma desequilibrada, como nos casos de compulsão alimentar, por exemplo.
O acompanhamento médico regularmente é essencial, não apenas para diagnosticar doenças que podem estar vinculadas à obesidade, como também auxiliar no tratamento necessário.
COMO A POLICONSULTAS PODE TE AJUDAR?
Se você está incluído neste quadro ou conhece alguém que precisa de ajuda, consulte um dos profissionais de saúde da Policonsultas.
Aqui você encontra profissionais de endocrinologia, que poderão investigar os distúrbios hormonais e fisiológicos que podem favorecer o ganho de peso.
A especialista em nutrição poderá a ajudá-lo na organização de um cardápio ou dieta que mais combina com seu quadro de saúde e suas necessidades nutricionais.
Além de profissionais de psicologia e psiquiatria que poderão auxiliar em questões de carácter emocional, e que podem influenciar o modo como você se relaciona com a comida, como nos casos de compulsão alimentar, por exemplo.
Lembre-se: a obesidade é um quadro de saúde que pode ser prevenida e também revertida.
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