Desde 1987, no dia 1 de dezembro é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a transmissão da doença e alertá-los sobre as formas de combate ao HIV, o vírus da Aids.
O HIV/Aids pertence ao quadro de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Isso significa que a principal forma de adquirir e desenvolver a doença é por meio de contato sexual (oral, vaginal, anal) com uma pessoa que esteja infectada sem o uso de preservativo (camisinha masculina ou feminina). Há, entretanto, a possibilidade de ocorrer transmissão de mãe para a criança durante a gestação, parto ou amamentação, além de transfusão de sangue contaminado ou contato com instrumentos cortantes contaminados e não esterilizados.
A Aids não tem cura, por isso a prevenção é a única forma de impedir que ela se alastre. Nesse post vamos ajudá-lo a entender melhor sobre essa doença, além de conhecer a forma de prevenção da Aids e o tratamento mais adequado aos portadores do vírus.
HIV e a Aids não são a mesma coisa
Apesar de comumente confundidos, o HIV e a Aids não são a mesma coisa. O HIV é uma abreviação em inglês para o vírus da imunodeficiência humana e tem como principal característica o ataque ao sistema imunológico humano. Assim, quando é portador do vírus, o indivíduo perde sua barreira de defesa e torna-se mais suscetível a desenvolver doenças. As células mais atingidas são os leucócitos, as células brancas de defesa onde se alocam e se reproduzem os vírus, fazendo com que tais células se rompam.
A Aids, por sua vez, refere-se a síndrome da imunodeficiência adquirida, isto é, um estágio avançado da infecção provocada pelo vírus HIV, no qual há recorrências em um quadro de saúde vulnerável. Assim, quando um indivíduo portador do vírus não é acompanhado por um médico e não utiliza a medicação correta, a doença se desenvolve de forma descontrolada, podendo colocar sua vida em risco ao deixar seu organismo mais vulnerável a diversas doenças, como por exemplo gripes, resfriados, pneumonias, infecções bacterianas ou fungicas, entre outras mais graves.
Assim, é válido ressaltar que ser diagnosticado como portador do HIV, conhecido como soropositivo, não é o mesmo que ter Aids, uma vez que os primeiros sintomas de quadro imunológico sensibilizado pode demorar anos para surgir, isto é, pode-se portar o vírus sem desenvolver a doença.
Como é feito o diagnóstico do HIV?
A única forma de descobrir a infecção pelo vírus HIV ocorre pelo teste de sorologia positiva. Trata-se de um exame de sangue que tem resultado rápido e identifica a presença de anticorpos anti-HIV, uma tentativa de defesa produzida pelo sistema imunológico do corpo. Entretanto, após passar por uma situação de risco, o indivíduo pode procurar assistência médica de emergência em até 72 horas para uma medicação de bloqueio de ação viral. Depois disso, é necessário aguardar no mínimo 30 dias antes da realização do teste. Esse tempo é conhecido como janela imunológica, e refere-se ao tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos.
Caso o resultado seja positivo na testagem, o paciente deverá ser encaminhado a um processo de aconselhamento e iniciar seu tratamento imediatamente após o diagnóstico. O quanto antes o exame for realizado, maior é a chance de controlar multiplicação do vírus HIV no corpo humano. A medicação é o que poderá interromper a cadeia de transmissão e processo infeccioso de células de defesa.
Qual o tratamento da HIV/AIDS?
O desenvolvimento de pesquisas e novos medicamentos permitiram a criação de antirretrovirais mais potentes e e com menos efeitos colateriais, como enjôos e náuseas. Quando o portador do vírus já encontra-se em um quadro de imunidade muito baixa, além destes, também são recomendados antibióticos para prevenir infecções específicas que podem tornar-se graves com rapidez.
A rede pública de saúde disponibiliza mais de 20 medicamentos diferentes para o controle da doença. Assim, o portador do HIV poderá ter uma vida normal caso mantenha-se em tratamento. A recomendação é que não deixem de utilizar o medicamento indicado, façam acompanhamento médico regularmente e busquem manter hábitos saudáveis, a partir da alimentação e exercícios físicos. Além disso, o uso de preservativo deve ser uma obrigação por toda a vida! O cuidado evita a transmissão da infecção para outras pessoas, assim como previne do contato com outras doenças infecciosas, como por exemplo a sífilis, hepatite B, HPV, gonorréia, entre outras.
Como a Policonsultas pode te ajudar?
Na Policonsultas é possível se consultar com um clínico geral, ginecologista ou urologista para tirar eventuais dúvidas sobre o assunto ou analisar sintomas.
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