A varíola dos macacos é uma doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família do vírus da varíola humana. Além disso, ela é considerada uma zoonose, ou seja, uma doença infecciosa transmitida entre animais e seres humanos.
Apesar do nome, a doença viral não tem origem nos macacos, apenas foi identificada pela primeira vez nesses animais.
Formas de transmissão
A transmissão pode ocorrer das seguintes formas:
- Através do contato com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
- De pessoa para pessoa através do contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença;
- Através do contato com materiais contaminados com fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Sintomas
O período de incubação do vírus se dá por volta de 7 a 21 dias. Após esse período, o paciente pode apresentar sintomas como:
- Dor de cabeça;
- Dores musculares;
- Dor nas costas;
- Gânglios (linfonodos) inchados;
- Calafrios;
- Exaustão;
- Febre.
Dentro de um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo os genitais.
Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas. Casos mais leves de varíola podem passar despercebidos e representar um risco de transmissão de pessoa para pessoa.
Prevenção e tratamento
Como forma de prevenção, é importante fazer o uso de máscara porque o contágio também se dá pelas gotículas das vias respiratórias, além de higienizar bem as mãos. Também é necessário evitar lugares fechados, evitar contato físico por meio de relação sexual, beijos e abraços com pessoas que tenham lesões na pele, ou até tocar em feridas.
O diagnóstico da doença acontece através do exame PCR (RT-PCR, em tempo real, ou qPCR, quantitativo). Esse é o mesmo exame que detecta o coronavírus. Porém, em vez de as amostras serem coletadas através do nariz e da garganta, como acontece no teste de Covid-19, elas são coletadas pelas lesões na pele. Por fim, o tratamento é baseado no controle dos sintomas que o paciente apresenta.
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