O setembro amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio. Foi criada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O setembro amarelo existe desde 2014 no Brasil e visa dar maior visibilidade a este tema. Por isso, durante o mês de setembro, faz-se uso constante da cor amarela em diversos lugares. Assim, a cor acaba gerando debates e momentos de reflexão sobre este tão delicado tema: o suicídio.
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2018, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano. Dentre essas pessoas, mais de 90% sofre de distúrbios mentais, com destaque à depressão, doença que possui tratamento por meio de de auxílio psicológico e psiquiátrico. Além da depressão, outros distúrbios que podem levar uma pessoa ao suicídio são: bipolaridade, esquizofrenia, ansiedade e o transtorno de personalidade.
O que é a depressão?
A depressão é um transtorno mental cuja principal marca é a perda de interesse em atividades que antes davam prazer à pessoa. Além disso, outros sintomas comuns são: sentimento de tristeza e receio, desânimo e tristeza intensa. Conforme o Ministério da Saúde, existem alguns fatores de risco que podem ajudar na evolução da depressão, entre eles:
- Histórico familiar;
- Outros transtornos psiquiátricos;
- Estresse crônico;
- Ansiedade crônica;
- Disfunções hormonais;
- Dependência de álcool e drogas ilícitas;
- Traumas psicológicos;
- Doenças pré-existentes.
Uma vez reconhecidos os sintomas que podem indicar a existência de um quadro depressivo, deve-se iniciar o tratamento da doença. Este início deve se dar o mais rápido possível. Dessa forma, é possível evitar quadros mais graves e perigosos para a saúde e bem-estar do paciente. O tratamento é feito por meio de medicação e terapia. Em princípio, o psicólogo ajuda o paciente a criar estratégias de combate às questões emocionais. Por sua vez, o médico indica remédios que vão reduzir os sintomas da depressão. O médico que atua na psiquiatria irá escolher o antidepressivo a ser utilizado. Desse modo, levará em conta diversos fatores, como:
- Subtipo da depressão apresentada pelo paciente;
- Histórico familiar;
- Resposta a outros remédios já utilizados.
O tratamento psiquiátrico deve estar aliado à psicoterapia, para dar uma maior segurança ao paciente. Por se tratar de uma doença psiquiátrica, a depressão muda a qualidade de vida emocional e física do paciente que a enfrenta. Uma das mais graves consequências da doença é o suicídio. Ele costuma ocorrer quando a pessoa pensa que esta é a única forma de se livrar da tristeza que sente. Ou seja, não vê outros meios.
Suicídio dá sinais
Um fator sobre do suicídio é que, muitas vezes, quando uma pessoa pensa em tirar a própria vida, ela emite alguns sinais. Contudo, estes sinais não são percebidos aos olhos de muitas pessoas ao redor. Além disso, é relevante lembrar que qualquer pessoa, de qualquer idade, pode vir a passar por isso. Desse modo, é importante que todos tenham noção sobre estes indícios. Assim, poderão ajudar amigos e conhecidos que estejam nessa situação. Afinal, esta é uma das metas do setembro amarelo.
Alguns destes sinais podem ser:
- Falta de vontade de estar com outras pessoas ou de fazer coisas que antes gostava e fazia sempre;
- Alteração repentina do comportamento;
- Tratar de assuntos pendentes, despedir-se de pessoas ou fazer um testamento;
- Mostrar muita calma com assuntos que antes traziam grande tristeza;
- Comer ou dormir muito pouco;
- Fazer ameaças de suicídio;
- Usar drogas ou álcool com maior frequência e em excesso;
- Fazer coisas muito arriscadas (por exemplo, dirigir em alta velocidade).
Como prevenir o suicídio
A melhor forma de prevenção ao suicídio é a conversa e o conhecimento. Ou seja, falar sobre o assunto, dar apoio e auxiliar pessoas a procurar ajuda é um grande passo nessa luta. Dessa maneira, pode-se evitar que alguém sequer passe por esta situação. Por isso, um dos pontos do setembro amarelo é a defesa do “falar é prevenir”.
Quando uma pessoa percebe os sinais de que alguém possa estar pensando em suicídio, uma saída é mostrar que há outro meio para se buscar. Por isso, deve incentivar a procura dos profissionais dentro da psicologia e da psiquiatria. Além disso, muitas vezes o suicídio é fruto de um impulso da pessoa que está sofrendo. De tal forma que, caso alguém próximo esteja passando estes sinais, é importante estar atento. Uma alternativa é retirar do local que a pessoa costuma frequentar, objetos que possam ser meios para o suicídio. Por exemplo: comprimidos, objetos cortantes, entre outros.
A pandemia e a saúde mental
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), durante a pandemia em que vivemos, houve um aumento na taxa de sintomas de depressão e ansiedade. Igualmente, os dados de consumo de álcool e outras substâncias químicas (fator que agrava a depressão) também cresceu. Este aumento é efeito do isolamento social, da incerteza e da ansiedade que atingiu as pessoas.
Por isso, é ainda mais necessário que todos tentem entender sobre este problema mundial. Assim, poderão ajudar outras pessoas e até a si mesmos. Ademais, é muito importante que todos saibam como acessar os serviços de psicologia e psiquiatria. Acima de tudo, é preciso saber o seu intuito, para se prevenir contra distúrbios emocionais. Afinal, eles podem levar ao suicídio. Em resumo, esses são os principais objetivos da campanha mundial do setembro amarelo.
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Apesar do nome “Setembro Amarelo”, a prevenção do suicídio deve acontecer durante todo o ano.
Apoie essa causa! Olhe ao seu redor. Perceba detalhes. Ajude parentes e amigos que estão ao seu lado. Você pode fazer a diferença.
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