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Outubro Rosa: Campanha mundial de luta contra o câncer de mama

Desde de 2002, no Brasil, outubro tornou-se o mês de conscientização e combate ao câncer de mama. Influenciado pelo movimento Pink October, iniciado nos Estados Unidos em 1995, aqui e em várias partes do mundo adota-se o rosa para alertar e lutar contra esta doença bastante nociva, principalmente para o público feminino.

Você sabe o que caracteriza o câncer de mama e quais exames você deve fazer para diagnosticá-lo? Nesse post vamos ajudar você a entender melhor sobre esse tema.

Dados alarmantes sobre o Câncer de mama no Brasil

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, dentre todos os casos de cânceres registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS), a maior taxa de mortalidade entre as mulheres deriva do câncer de mama. Na última estimativa realizada pelo órgão, em relação ao ano de 2018, esta doença representou 29% dos novos casos de câncer no país, e ocasionou cerca de 16 mil óbitos.

 

Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados para (Retirado do site oficial do INCA)
Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados para 2018 (Retirado do site oficial do INCA)

Contudo, apesar dos números alarmantes, o diagnóstico precoce possibilita até 95% de chance de cura mediante tratamento especializado. Entretanto, quando descoberto tardiamente, este número cai para 50%. Por isso, o lembrete do Outubro Rosa é para ampliar a divulgação dos modos de prevenção da doença, alertando para a busca por assistência de um médico ginecologista e assim reduzir esse índice de mortalidade pelo diagnóstico precoce de câncer de mama.

Mas afinal, o que é o câncer de mama e por quê ele ocorre?

Em um estado de funcionamento normal, o organismo humano constantemente produz células novas e saudáveis a fim de substituir as células antigas do corpo. Entretanto, por alguma alteração que ocorre a nível genético, as células passam a ser reproduzidas em excesso e de forma anormal, formando  tumores. Esses tumores podem ser benignos, isto é, não são nocivos a saúde, ou podem ser malignos, os quais são cancerosos e podem invadir tecidos e órgãos vizinhos.

De forma geral, o câncer de mama se caracteriza pela formação de nódulo (caroço) na extensão dos seios ou na parte inferior das axilas. Não há uma causa específica para o desenvolvimento da doença, mas de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, alguns fatores estão associados ao aumento do risco de desenvolver esse câncer, como por exemplo, a menarca precoce, a menopausa tardia, uso de terapia de reposição hormonal ou fatores hereditários, em destaque aos casos relacionados à parentes de primeiro grau (pai, mãe, irmãos). Além disso, o consumo excessivo de álcool, a ingestão continuada de gordura saturada, obesidade e sedentarismo também são possíveis associados ao desenvolvimento do câncer de mama.

Exames de prevenção e diagnóstico

O câncer de mama, por vezes, pode ser silencioso e discreto, não gerando dores ou desconfortos graves. Entretanto, alguns sintomas podem servir de indicativo para mulheres buscarem ajuda. São eles: a maior sensibilidade nos seios ou mamilos; mudança na textura da pele ou um aumento dos poros da pele das mamas; mudança inexplicável no tamanho ou no formato dos seios; pele da mama, aréola ou mamilo escamosos, avermelhados ou inchados; liberação de líquido branco, semelhante ao leite, em mulheres não-lactantes.

Além dessas observações, a realização mensal do autoexame das mamas é uma ferramenta para que mulheres conheçam seu corpo e possam detectar possíveis alterações, dando um alerta para uma investigação minuciosa de um profissional de ginecologia. Entretanto, a recomendação dos órgãos de saúde é a visita anual ao ginecologista, assim como a realização de exames de rotina que são fundamentais para se prevenir dessa doença e que, porventura, também poderão indicar com precisão o estágio do tumor e aumentar as chances de cura. Os exames mais indicados são a ultrassonografia de mamas e a mamografia.

Portanto, é importante lembrar que  a auto-observação não é um método de diagnóstico de câncer de mama, uma vez que os tumores detectados podem ser benignos ou muito pequenos para serem sentidos. Além disso, o autoexame não substitui a consulta regular ao ginecologista, ou mesmo a realização de exames e procedimentos médicos.

Tratamento do câncer de mama

Atualmente a medicina tem demonstrado resultados cada vez mais eficazes no tratamento de câncer de mama a partir de novos procedimentos, técnicas e medicamentos para quadros oncológicos.

De forma geral, existem quatro diferentes procedimentos para o tratamento de câncer de mama: cirurgia de retirada de tumor, quimioterapia, radioterapia e bloqueio hormonal. A cirurgia é uma das primeiras abordagens indicadas pelo mastologista, . Entretanto, quando os tumores são maiores que 3,5 cm, sugere-se a quimioterapia como primeiro procedimento a fim de reduzir o tamanho do canceroma. Além disso, em muitos casos os pacientes também realizam a terapia hormonal que consiste na tentativa de bloquear hormônios através de medicação de uso prolongado.

Como a Policonsultas pode te ajudar?

A Policonsultas conta com uma equipe de profissionais de ginecologia preparados para cuidar da sua saúde, além de realizar exames na própria clínica. Conheça nosso corpo clínico aqui!

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