Os coronavírus (CoV) são uma família viral detectados primeiramente na década de 1960, identificado mais comumente em animais, e em casos raros, transmitido para seres humanos. As infecções causadas pelo coronavírus causam doenças do trato respiratório, que geralmente variam de leve à moderada, e podem ser confundidos com um resfriado. Entretanto alguns tipos de caronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como aquelas conhecida como SARS, relatada na China em 2002 e o MERS, ocorrido em 2012 na Arábia Saudita e outros países do Oriente Médio.
Em dezembro de 2019, a notícia de um surto de um novo tipo de coronavírus na cidade de Wuhan, na China, dominou os noticiários e causou preocupação de órgãos de saúde mundiais. O SARS-CoV-2, como foi nomeado o novo agente, infectou centenas de pessoas, causando a doença registrada como CoVID-2019, e que já foi confirmada em outros países. A saber: Brasil, Austrália, Camboja, Coreia do Sul, Filipinas, Hong Kong, Índia, Japão, Malásia, Nepal, Singapura, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Vietnã, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Itália, Suécia, Reino Unido, Rússia e Emirados Árabes Unidos.
Nesse post vamos ajudá-lo a conhecer mais sobre os sintomas, grupos de risco, transmissão e tratamento do novo coronavírus.
Transmissão e sintomas da infecções por Coronavírus
Estudos apontantam que os coronavírus são zoonóticos, isto é, inicialmente acometem animas e então passam a ser transmitidos à seres humanos. Após isso, quando um indivíduo hospeda o vírus, a transmissão de humano para humano ocorre pelo contato com as secreções da pessoa infectada, como por exemplo gotículas na tosse, espirro, aperto de mão, ou mesmo ao tocar em algo infectado e depois levar à boca, nariz ou olhos. Profissionais de saúde estão mais expostos à contaminação ao manipularem os resíduos do paciente infectado.
De forma geral, os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias de curta duração, e os principais sintomas são podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. O MERS-CoV, assim como o SARS-CoV, causam infecções graves e possuem índice de mortalidade alto: quatro em cada 10 pacientes infectados com MERS, por exemplo, foram a óbito em 2012, de acordo com informações do Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças. Entretanto, não há registros recentes de novos casos desses tipos de infecção por coronavírus ao redor do mundo.
Os estudos sobre o Coronavírus de Wuhan ainda estão em processo, o que pode causar cerca instabilidade nas estatísticas, que ainda estão sendo calculadas. No entanto, acredita-se que este agente seja relativamente mais leve que os anteriores causados pelo SARS-CoV e o MERS-CoV. O COVID-2019 tem sintomas mais demorados de se manifestarem, de forma geral iniciado uma experiência de tosse leve, seguida de falta de ar, levando o paciente a buscar a um pronto-socorro. De acordo com informações apresentadas pela setor de doenças infecciosas emergentes da Universidade de Oxford, aproximadamente 15% a 20% dos casos se tornaram graves, envolvendo desenvolvimento de pneumonia e bronquite. No entanto, esse quadro acomete principalmente idosos, pessoas com doenças cardíacos e pulmonares ou sistema imunológico debilitado.
Diagnóstico e Tratamento
Pacientes com sintomas de infecção por coronavírus (COVID-2019) devem ser encaminhados para a realização de exames. O diagnóstico ocorre através da coleta e análise em laboratório de materiais respiratórios, como aspiração de vias aéreas ou escarro. Para a confirmação do quadro, ainda é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral.
Ainda não existem tratamentos específicos para o novo coronavírus. O que é indicado pelos especialistas em saúde é o repouso, consumo de muitos líquidos, além do controle de febre e tosse com medicamentos apropriados.
Prevenção e Recomendações
O Ministério da Saúde orienta aos que viajaram à China ou países infectados tenham atenção redobrada aos sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar. Indica-se a todos cuidados básicos para reduzir o risco de contrair o coronavírus chinês. Evitar multidões, lavar as mãos com sabonete ou álcool, evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos sujas, evitar contato com pessoas doentes, são os principais.
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