A COVID-19 é uma infecção respiratória causada por um coronavírus, relatado pela primeira vez no final de 2019, em Wuhan, na China. Os coronavírus, entretanto, já são conhecidos. Trata-se de uma família viral com formato de coroa, mais encontrados em animais, mas que costumam causar infecções respiratórias brandas em seres humanos.
Sabe-se que o novo coronavírus, nomeado Sars-Cov-2, tem rápida disseminação na população, de forma que a infecção já foi diagnosticada em mais de 170 países e territórios, configurando uma situação de pandemia, isto é, quando uma doença se espalha simultaneamente em todo o mundo. O Brasil encontra-se nessa lista, e com o passar dos dias o número de infectados cresce exponencialmente.
Por isso, é importante conhecer qual a razão das autoridades mundiais precisarem tomar medidas de emergência para conter a situação e prevenir novos contágios por coronavírus.
O COVID-19 não é só uma gripe
Essa infecção pode ser assintomática para adultos jovens e saudáveis, ou apresentar similaridades com uma gripe ou resfriado leve. De forma geral, os sintomas listados por especialistas que acompanham os casos são: tosse, coriza, dificuldades para respirar (respiração curta) e febre alta. Entretanto, para alguns, os sintomas podem ser mais agressivos e desencadearem outros quadros de saúde.
Quem corre mais riscos ao contrair o coronavírus?
Enquanto para muitos os sintomas são leves, para algumas pessoas podem ter quadros de complicação respiratórias agudas com chance de morte. Quando desenvolvido o COVID-19, os pacientes morrem por insuficiência respiratória e falência múltipla de órgãos, que ocorrem com uma reação desorganizada do sistema de defesa do indivíduo infectado.
Os mais vulneráveis são os idosos. Além deles, os portadores de doenças crônicas (como diabetes, hipertensão, insuficiência renal crônica), portadores de doença respiratória crônica (por exemplo, bronquite asmática, asma, etc), indivíduos com imunidade comprometida, seja por alguma doença que ataque o sistema imunológico ou pelo tratamento de cânceres, podem sofrer complicações irreversíveis.
Por que devemos nos preocupar com a pandemia de coronavírus (COVID-19)?
Sendo a principal particularidade desse vírus a sua rápida proliferação, e também por ser assintomática em muitas pessoas que continuarão transmitindo o coronavírus, o Ministério da Saúde estima que haverá um número elevado de pacientes que precisem de cuidados especializados dos hospitais, como leitos de isolamento e respiração mecânica, por exemplo. Caso os sistemas de saúde pública e privada do país não consigam prestar atendimento de emergência para essas pessoas com casos agravados, as mortes serão inevitáveis.
Países como China e Itália vivenciaram momentos críticos da doença antes de tomarem medidas de contenção do vírus. Como resultado, foi observado um aumento do número de mortos, desabastecimento de mercados e farmácias, dificuldade para encontrar serviços médicos eletivos, superlotação dos cemitérios e crematórios, elevação dos preços de produtos, entre outros agravantes que tornaram a situação um conjunto de crises: econômica, social e humanitária.
A única forma de evitar o aumento exponencial de transmissores e contaminados por COVID-19 é através do isolamento social. Além disso, para aqueles que precisem sair de casa, recomenda-se a higienização contínua da mãos e áreas expostas.
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