O Dia internacional de Atenção à Gagueira foi criado em 22 de outubro de 1988 pela Associação Internacional de Fluência (IFA) e pela Associação Internacional de Gagueira (ISA). Esta data tornou-se referência como um dia para proporcionar a desmistificação de diversos pontos que envolvem a gagueira, além de promover a conscientização sobre os acompanhamentos e tratamentos desse distúrbio.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que 10 milhões de brasileiros passam por um período de gagueira durante a vida, e cerca de 2 milhões gaguejam de forma crônica, isto é, há anos ou décadas.
Neste post vamos ajudar você a entender sobre a importância da intervenção fonoaudiológica ao perceber aos primeiros sinais de disfluência na fala, além de ressaltar que a gagueira não tem graça, mas tem tratamento!
O QUE É GAGUEIRA?
Uma pessoa gaga costuma repetir sons e sílabas ou realizar paradas involuntárias, que podem comprometer a fluência do ato comunicativo. Entretanto, a pessoa sabe o que quer dizer, tendo dificuldade apenas no ajuste do tempo e duração dos sons.
A gagueira não é uma doença, e sim um distúrbio de caráter multifatorial. Isto é, ela pode ter diferentes motivações, como por exemplo fatores hereditários, neurobiológicos e motores. Pesquisas atualizadas indicam que a gagueira está associada a um funcionamento inadequado de células nervosas envolvidas no controle da automatização da fala, ocasionando bloqueios e repetições que são próprios da gagueira.
Além disso, ainda que fatores psicológicos não causem gagueira, é importante destacar que questões ambientais podem piorar a disfunção; como por exemplo em situações de medo, ansiedade ou auto-estima baixa.
GAGUEIRA NÃO TEM GRAÇA, TEM TRATAMENTO!
Para a fonoaudióloga Dra. Margareti Bonsanto, o dia 22 de outubro é importante para informar a população sobre esse distúrbio, mas também alertar que o tema deve ser tratado com seriedade durante todo o ano. Por isso, a intenção é promover ações que tragam em pauta como esse distúrbio pode influenciar o desenvolvimento emocional e interpessoal quando não tratado com respeito pela comunidade, além de instruir como o acompanhamento médico pode possibilitar melhor qualidade de vida para as pessoas que gaguejam.
De acordo com dados do IBGE, estima-se que cerca de 5% das crianças tenham gagueira, manifestando-se antes do 6 anos de idade. Assim, a recomendação da especialista é que nas primeiras observações de disfluência na fala, os pais devem levar seus filhos ao fonoaudiólogo, a partir de 3 anos. Na fase adulta, o apoio da família e de amigos é fundamental para que a pessoa se sinta confortável em buscar ajuda e assim consiga torna-se mais segura na comunicação com o entorno.
Os tratamentos são variados, podem ser realizados com crianças e adultos com diagnóstico de gagueira e não incluem nenhum tipo de medicação. Os procedimentos comuns da fonoaudiologia consistem na criação de estratégias terapêuticas para treinamento das habilidades de fala (respiração, fonação), e também das habilidades auditivas, quando estas se mostrarem prejudicadas.
Quanto antes a gagueira for acompanhada por um especialista em fonoaudiologia, melhor será o resultado na atenuação das interrupções da fala.
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Sobre a especialista:
Margareti Bonsanto é fonoaudióloga formada há mais de 10 anos e especialista em neuroaprendizagem.